Você provavelmente já passou pela situação de procurar identificar os seus sintomas  na internet ou tomar um comprimido para a dor de cabeça, com fácil acesso a informação que temos no dia de hoje, essa prática é cada vez mais comum. 

Porém, se  automedicar não é indicada pelos profissionais de saúde, pois, através da ingestão recorrente ou exagerada de medicamentos, o que deveria ser um alívio para a dor pode se tornar um problema ainda maior. 

Continue  a leitura e entenda como o autodiagnóstico e a automedicação podem ser um risco para a sua saúde.

Os riscos da automedicação e do autodiagnóstico 

O autodiagnóstico e a automedicação são práticas que sempre existiram entre a população e se acentuou de forma preocupante com a consolidação da internet. Com esse fácil acesso a informação e as características da vida corrida com a qual nos deparamos hoje, muitas pessoas recorrem à internet para verificar sintomas e encontrar diagnósticos para os seus problemas de saúde.

De acordo com os dados do Conselho Federal de Medicina (2021), cerca de  77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem prescrição médica. Desde os anos 2000 essa prática vem sendo estudada e recebeu o nome de cibercondria.

O fenômeno da Cibercondria 

Também conhecida como a síndrome do “Dr.Google”, a Cibercondria é um fenômeno advindo do uso errôneo das informações que estão presentes na internet, sendo considerada um problema correspondente à hipocondria. 

Normalmente esse fenômeno ocorre da seguinte forma: a pessoa lê na internet, identifica os seus sintomas e se deixa influenciar sem consultar um médico, levando a automedicação  que muitas vezes pode ocasionar efeitos colaterais e agravar o problema de saúde. 

Quais os riscos do uso de medicação sem prescrição médica?

Você é do tipo que toma um comprimido ou xarope assim que sente qualquer desconforto? Cuidado, ao usar remédios de forma contínua e sem prescrição médica saiba que os seus efeitos podem ser anulados e até agravados.

Por exemplo, o uso contínuo de anti-inflamatórios para dores de garganta pode causar náuseas, vômitos, irritar a mucosa do intestino e úlceras. E quando ocorre a ingestão medicamentosa acima do saudável, pode levar a causar lesões hepáticas irreversíveis, afetar pulmões, rins e até mesmo o cérebro. 

Confira outros perigos da automedicação e do autodiagnóstico:

Mascarar sintomas 

A automedicação pode esconder sintomas de uma condição séria, como é o caso de dores contínuas sem causas aparentes e que indicam questões que deveriam ser examinadas. 

Ao tratar somente de forma paliativa, tirando a dor momentaneamente, acaba adiando o diagnóstico correto e atrasando o tratamento efetivo da doença. 

Causar intoxicação 

Qualquer tipo de remédio, incluindo os naturais (como os chás das vovós), possuem efeitos colaterais adversos, principalmente quando ingeridos em excesso, podem causar intoxicação e até mesmo dependência. Em casos graves, a intoxicação medicamentosa pode levar a óbito.

Por isso é importante tratar a sua saúde como prioridade e com seriedade, estar atento aos sinais do corpo, cuidar da alimentação e manter as atividades físicas em dia.

A tecnologia a favor da saúde 

A tecnologia é uma faca de dois gumes, ao mesmo tempo que pode trazer muita desinformação, ela também pode ser usada para beneficiar a saúde. 

Leia a matéria “ Saúde 4.0: veja como a inovação e tecnologia estão transformando o setor” para conhecer mais sobre o assunto 

Muitas pessoas deixam de procurar atendimento médico pela dificuldade de acesso, falta de recursos e tempo. Com isso, o avanço da telemedicina foi altamente benéfico, afinal, você pode ter acesso a médicos e profissionais da saúde quando e de onde você precisar. 

Com o Clube de Benefícios do Doutor Orienta você tem acesso a médicos reais, 24 horas por dia, 7 dias por semana e de qualquer lugar do mundo, podendo tirar suas dúvidas sobre sintomas e medicação de maneira segura e com preços que cabem no seu bolso, clique aqui e saiba mais.